Solenidade da Assunção de Nossa Senhora
Evangelho Lucas 1, 39-56
“Esta explicação do evangelho foi gerado com o auxílio de tecnologia de inteligência artificial e foi revisado, editado e verificado por nosso editor humano.”
Meus queridos irmãos e irmãs,
Hoje, nossos corações e nossas vozes se unem em festa para celebrar uma das mais belas verdades da nossa fé: a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Celebramos o mistério daquela que, ao final de sua vida terrena, foi elevada de corpo e alma à glória do céu. E para nos ajudar a meditar sobre este glorioso destino de Maria, a Igreja nos apresenta o Evangelho da Visitação.
À primeira vista, podemos nos perguntar: o que este encontro simples e terno de duas grávidas, nos montes da Judeia, tem a ver com a glória de Maria no céu? A resposta é: tudo! O Evangelho de hoje é a semente que floresce na glória da Assunção.
Vejamos a primeira atitude de Maria. Logo após receber o anúncio do Anjo, logo após o Verbo de Deus se fazer carne em seu ventre, o que ela faz? Ela não se fecha em casa para meditar sobre o seu privilégio. Pelo contrário, Lucas nos diz que ela “pôs-se a caminho, apressadamente”. O primeiro impulso de Maria, agora portadora de Cristo, é o serviço. Ela se torna a primeira missionária, a primeira a levar Jesus ao mundo. Ela, a Arca da Nova Aliança, se põe a caminho não para ser servida, mas para servir sua prima idosa, Isabel.
E o que acontece quando a portadora de Deus chega? O ambiente se enche do Espírito Santo! João Batista estremece de alegria no ventre de sua mãe. E Isabel, inspirada por Deus, proclama em voz alta: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!”. Ela reconhece a presença sagrada que Maria carrega. E, maravilhada, pergunta: “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?”.
Irmãos e irmãs, aqui já temos uma chave para a Assunção. O corpo de Maria foi o primeiro sacrário da história, o tabernáculo vivo do Filho de Deus. Poderia o Pai permitir que este corpo, que gerou e nutriu o Autor da Vida, conhecesse a corrupção do túmulo? Não! A Assunção é a consequência lógica e amorosa da Maternidade Divina. O corpo que carregou a Salvação do mundo foi glorificado por Aquele que ela carregou.
Depois desta saudação, a alma de Maria explode no mais belo cântico de louvor: o Magnificat. E este cântico é o mapa do seu coração e a profecia do seu destino.
Ela começa dizendo: “A minha alma engrandece o Senhor… porque olhou para a humildade de sua serva.” Maria sabe que tudo nela é graça, é dom. Ela se reconhece pequena, serva. E é precisamente nesta humildade que reside sua grandeza. E então, ela profetiza sobre si mesma e sobre o modo de agir de Deus na história: “Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Saciou de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias.”
A Assunção de Maria é o cumprimento perfeito do Magnificat. Deus, que “exalta os humildes”, exaltou a mais humilde de todas as suas criaturas, colocando-a acima dos anjos e dos santos. Aquela que se fez a menor, a serva, foi elevada à glória e coroada Rainha do céu e da terra. Deus cumpriu em Maria a sua promessa de inverter a lógica do mundo.
Meus caros, a festa de hoje não é apenas para admirarmos Maria. É uma festa cheia de esperança para cada um de nós. A Assunção de Maria é uma janela que se abre para o nosso próprio futuro. Ela, uma criatura humana como nós, já está na glória do céu em corpo e alma, mostrando-nos o destino para o qual fomos criados.
Ela nos ensina o caminho para chegar lá: o caminho da fé que acredita no impossível (“Bem-aventurada aquela que acreditou”), o caminho do serviço apressado a quem precisa, e o caminho da humildade que reconhece que tudo vem de Deus.
Ao olharmos para Nossa Senhora da Assunção, vemos a promessa de Deus para nós cumprida. Vemos a dignidade do nosso próprio corpo, chamado também à ressurreição. Vemos a certeza de que, se vivermos como ela, cantaremos um dia com ela o Magnificat eterno na glória do Pai.
Que Nossa Senhora da Assunção, sinal de esperança e de consolação para o povo de Deus peregrino, interceda por nós e nos guie em nosso caminho até o céu.
Amém.
Publicar comentário